26 fev Tipos diferentes de saliva: você sabe quais são?
Todos sabem que existem vários tipos de borrachinha do aparelho, próteses dentárias, clareamento dental e muitos outros fatores da odontologia. Mas é difícil de imaginar que existam salivas diferentes. Isso mesmo! O líquido bucal também pode estar presente nas glândulas parótidas, próximas ao ouvido, e nas glândulas submandibulares, ainda mais embaixo da língua. É por isso que se pode dizer que temos duas salivas. Entenda melhor como elas funcionam.
A saliva protege a mucosa bucal
Muitas pessoas nem imaginam como a saliva é importante para a saúde bucal. Tem como funções a proteção da mucosa bucal e dos dentes, defesa através da lisozima, formação do bolo alimentar e regulação do pH do meio bucal, evitando as lesões produzidas pelo excesso de ácidos e bases. Entre outras missões, ela também é responsável por fazer a digestão de alguns alimentos e uma autolimpeza na boca. Aliás, você sabia que o certo é esperar 30 minutos, depois de comer, para escovar os dentes? Isso deve ser feito para deixar que a saliva faça primeiro seu trabalho.
Esses líquidos bucais também são importantes na hora de analisar a possível presença de doenças. O diagnóstico de alguns casos é feito a partir deles. É o caso da síndrome de Sjogren, cirrose alcoólica, fibrose cística, diabetes, HIV e outras. Essas doenças no geral afetam o fluxo salivar e o funcionamento das glândulas salivares.
Existem “dois tipos” de saliva
Na verdade, há somente uma única saliva, sendo a única diferença sua composição em dois casos. A saliva pode ser considerada como glândula-específica, coletada diretamente de uma glândula, ou saliva total, representando uma mistura das secreções das glândulas salivares. Esse último tipo possui uma composição semelhante ao primeiro. Elas se distinguem porque o líquido, considerado total, entra em contato com as substâncias da boca, alterando um pouco sua propriedade.
A única diferença entre elas está na análise da saúde do paciente. A coleta de secreção de uma glândula isoladamente pode ser útil na avaliação da função dessa glândula em particular, portanto, para diagnóstico de alterações glândula-específica. A saliva total é avaliada com o intuito de elucidar alterações sistêmicas.
Higiene bucal é o principal cuidado com a saliva
A higiene bucal deve ser feita da mesma forma. Afinal, não há como o paciente alcançar as glândulas salivares. O paciente ainda deve prestar atenção nos casos em que a quantidade do líquido na boca é reduzida. O que pode ocorrer em alguns indivíduos com doenças sistêmicas ou pacientes geriátricos é a diminuição das glândulas salivares, com alterações na quantidade e qualidade da saliva. Isso acaba gerando uma sensação de boca seca (xerostomia) que compreende outras complicações. O indicado é que o paciente procure, assim que possível, o acompanhamento odontológico.