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O que pode provocar a exposição da dentina?

O que pode provocar a exposição da dentina?

A exposição da dentina, parte do dente que recobre o nervo, é a razão pela qual você sente sensibilidade dentária. Ela acontece principalmente devido à perda do esmalte do dente ou à retração gengival. Além disso, as mudanças de temperatura e alguns tipos de alimentos (ácidos ou doces), podem vir a ser agentes causadores da hipersensibilidade. Confira!

Quais as causas mais comuns da exposição da dentina?
As causas mais comuns da exposição da dentina são químicas, como por exemplo a ação de produção de ácido pelas bactérias da cárie; físicas, que tem como exemplo a abrasão por técnica, força e/ou escovação dentária incorreta; biológicas, por conta do ácido produzido pelo próprio organismo como em disfunções gástricas; patológicas, devido ao bruxismo e alterações de desenvolvimento do elemento dentário; ou traumáticas, como tombos e quedas.

Problemas bucais também podem ser a causa da dentina exposta: entenda os riscos
Primeiro, é necessário entender que se algo não está certo, deve ser corrigido. Esse é o caso da dentina exposta, que, por não ser um problema tão grave, as pessoas tendem a deixar de lado. No entanto, os riscos de ficar com a dentina exposta são, principalmente, de desenvolver hipersensibilidade no elemento dentário, além de ocorrer um comprometimento estético, devido à diferença de cor da dentina para o esmalte. Outro problema importante a ser mensurado, é a perda da função: Uma vez que a camada de esmalte é removida, pode acontecer uma perda de contato, ou até mesmo, um desvio de guias de desoclusão. Além disso, o quadro pode se agravar e gerar uma eventual exposição da polpa dentária.

Como perceber que a dentina está exposta
O melhor diagnóstico sempre será realizado pelo cirurgião dentista. No entanto, O paciente costuma perceber que sua dentina está exposta por dois fatores: a alteração na cor do seu dente, devido a diferença de cor do esmalte e da dentina, e alteração na lisura superficial dos seus dentes, uma vez que o esmalte possui uma maior lisura superficial do que a dentina.

Tratamentos para esse caso
Vale ressaltar que nesse momento o tratamento é apenas corretivo, visto que, hoje em dia, existe uma enorme variedade de métodos e/ou técnicas para restaurar esses elementos dentários. Esses tratamentos podem ser divididos em 3 grandes grupos, sendo eles a restauração direta, onde as restaurações são confeccionadas diretamente na boca do paciente, com menor custo e menor tempo clínico. Nesse tratamento, a desvantagem é que o profissional não terá controle da umidade nem da temperatura, no entanto, este ainda segue sendo o mais comum da cadeira odontológica.
Em segundo lugar, a restauração semi-indireta, que consiste em restaurações pré-fabricadas, onde o profissional as adapta ao preparo. E por último, a restauração indireta, que são confeccionadas em laboratório, dando ao profissional maior controle de umidade e temperatura. Isso permite restaurações mais resistentes e mais bem adaptadas. Vale lembrar que cada técnica possui outras inúmeras indicações e contraindicações e que é do cirurgião dentista a responsabilidade da correta indicação do tratamento para o seu paciente.



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